quinta-feira, 30 de julho de 2009

Tocar ou não tocar.




UMA ONDA
queremos que seja especial,
que nos leva consigo, e que nos faça sentir a vida e perceber porque é que vivemos.
remamos para apanhá-la

algumas vezes é facil outras vezes menos
sera que vais conseguir?
és o unico que quer apanhá.la?
nao vai fechar?

Quando entraste na onda já não há saida
ás vezes é curta ...é uma como todas
outras vezes esquecemos tudo à nossa volta
parece que so existimos nós e o mar e desejamos que este momento dure para sempre.
sem saber porquê ficamos com um sorriso patético na cara.

a prancha faz com que exista algo que nos separa da água.

só nos tubos é que tocamos na água
mas...não apanhamos tubos todos os dias e
nem sempre as condiçoes favorecem para isso.


contudo, no momento em que estamos envolvidos pela água, acontece algo inexplicável.
Intenso, único e aparentemente duradoiro.



Mas como tudo na vida , a onda acaba por ser aquilo que era, uma porção de água
deixou em nós um sentimento
---frustração por teres esperado mais dessa onda, supreenção porque fizeste uma coisa que nunca tinhas conseguido fazer antes


ou simplesmente felicidade porque sentiste a vida num só minuto, a felicidade que é o petróleo do teu motor "vida":

Trabalhar? Porquê???




Pergunto-me se a vida foi feita para trabalhar. Acordar e ter uma rotina predefinida, imutável.
Tem de existir mais algum sentido nesta vida. Comer, dormir e reproduzir-se são os três princípios básicos dos animais. E para os humanos, também?
Claro. Cada vez mais sinto que a nossa vida já não é guiada pela necessidade de adquirir alimentos ou encontrar um parceiro (esta última talvez, mas de certeza que essa procura não tem como objectivo principal criar uma família...). Não, hoje seguimos alguma outra coisa. Sim, seguimos as nossas emoções mais do que nunca.
Como cheguei a essa conclusão? Bem, estou a trabalhar e costumo ter a cabeça bastante vazia. Às vezes quando limpo os copos penso na razão pela qual estou a “desperdiçar” a minha noite com um pano na mão em troca de um conjunto de papel colorido. Sim, porquê? Porque quero viajar responde a minha consciência. Este ano quero descobrir os cantinhos de Portugal e para o ano, o meu último ano como estudante do ensino secundário, quero conhecer a Europa. Como é que é possível fazer essas viagens? Com dinheiro, óbvio. E como chego a ter esse dinheiro? Trabalhando, a resposta não é muito dificíl de adivinhar.
Ok ok mas isso ainda não responde minha questão. Já sei que quero o dinheiro para viajar, mas porque é que quero viajar? Para ver outras árvores, outras caras, outras casas, outras ruas, cheirar outros ares, descobrir novos caminhos e diferentes culturas. Mas para quê isso tudo? Porque é interessante, sem dúvida, e porque tenho uma curiosidade enorme em descobrir isso tudo. Assim quero viajar porque eu gosto. E gostar é o quê? Sim consciência, é uma emoção.
Depois de ter chegado a essa conclusão (magnífica e super difícil) olhei à minha volta e tentei desvendar a razão pela qual os outros estão a trabalhar. Demorei-me na análise da mais frustrada de todas, a cozinheira, nova e com uma vida pela frente. Que razões teria ela para trabalhar? Dinheiro, claro. Para quê? Se ela nem tem um dia de folga…Para sobreviver, sem dúvida. Será que é daí que vem toda essa frustração? Porque não há motivação?
Causada por uma emoção?

domingo, 26 de julho de 2009

Vazios

Sinto tanta falta da minha Silvanazinha e da minha Cristiana :\

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Diário aberto??

Isto de ter um blog ainda é estranho para mim. Em primeiro lugar porque não gosto muito de publicar os meus textos. Quando eramos mais novas fechávamos o nosso diário à chave, hoje publicamos os nossos pensamentos ao Mundo inteiro. Não, ainda não me habituei a essa ideia. E provavelmente nunca o irei fazer...