terça-feira, 31 de agosto de 2010

" The price of worrying about what might be and what might have been is missing what is" foi a frase que me ocorreu hoje quando regressei a casa no comboio superlotado.

Tenho pensado demasiado naquilo que poderia estar a fazer se não estivesse "presa" na cidade.
Poderia estar a apanhar uma onda. Poderia estar a caminhar na areia fria e ouvir as minhas bandas preferidas. Poderia estar sentada na praia e ler um bom livro.
Poderia poderia poderia. Poderia não me preocupar?!

Tenho a noção que não posso continuar a ter o mar e a praia como condição necessária para ser feliz. Afinal estão só a quarenta minutos de casa...
E há outros cantos interessantes neste planeta. Outras fontes de felicidade.
Como uma livraria cheia de bons livros a preços bem acessíveis. A ideia de frequentar um curso de escrita criativa. Um passeio espontâneo pelo Zoo. Receber mensagens de novos amigos.

 Abrir a mente a novas possibilidades é a verdadeira condição para a felicidade.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Melbourne

Alegria. Stress. Ansiedade. Confusão. Perplexidade. São inúmeras as emoções que leio na cara das pessoas que passam por mim.
Mas um sentimento predomina: a anomia. 
Como peixes, centenas de crianças, mulheres e homens infiltram-se no fluxo nervoso de Melbourne.
A cidade da cultura, da arte, da moda e da literatura. A cidade que fica demasiado longe da costa para ser realmente feliz.